sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Mentiras não Trazem Paz Nem Justiça
Mentiras não Trazem Paz Nem Justiça
Por Samuel Feldberg
O instável Oriente Médio segue na pauta da imprensa, com a consolidação do governo Assad na Síria, à custa do massacre e do exílio de sua população.
Mas, como de praxe, Israel, a única ilha de estabilidade local, continua a ser apontado por alguns como o grande elemento nocivo e perverso. O grupo terrorista Hamas lança diariamente artefatos incendiários e foguetes contra populações civis, mas Israel é responsabilizado por retaliar em legítima defesa. No norte, condenam-se ações israelenses contra as ameaças a seu território, por assassinos que usam armas químicas contra seus próprios cidadãos.
Em artigo na Folha de S. Paulo ("Os refugiados palestinos e a consciência brasileira", 6/8/2018), alegou-se que "em 15 de maio de 1948, o Estado de Israel surgiu" e que "a criação dele foi um processo violento que implicou a expulsão forçada de centenas de milhares de palestinos de sua terra natal ...".
Ora, como é sabido, o Estado de Israel não "surgiu", e sim foi criado, por decisão da ONU de 1947. Mas os árabes não aceitaram a partilha e o invadiram para destruí-lo no berço; desse conflito surgiram os refugiados palestinos. Desde então, Israel vem sendo ferozmente hostilizado por países e organizações que clamam por sua extinção, seja por meio do programa nuclear do Irã ou do acúmulo de foguetes por parte do Hezbollah, no Líbano, e do Hamas, em Gaza, com a conivência dos grupos de defesa dos direitos humanos.
As tristes vítimas do conflito causado pela recusa árabe em aceitar a partilha da ONU, perpetuadas como refugiados nos países árabes vizinhos, sempre foram usadas como instrumentos de pressão. Mas quem fala dos mais de 700 mil judeus espoliados e expulsos dos países árabes após a fundação de Israel e ali recebidos com enorme sacrifício? E da extinção de suas comunidades milenares em países como Síria, Iraque etc.? Ou das centenas de milhares de palestinos que são hoje cidadãos israelenses?
Quando se mencionou que os territórios da Cisjordânia e Gaza, destinados ao Estado árabe — na época não se usava o termo palestino—, já poderiam ter sido transformados em um país em 1948, caso não tivessem sido tomados por Jordânia e Egito e ocupados por 19 anos?
Cientes de sua incapacidade para derrotar Israel pelas armas, palestinos e simpatizantes engajam-se há anos em uma guerra assimétrica, baseada na calúnia e na difamação, e demandam a imigração de milhões de palestinos, autodenominados perpétuos refugiados, não para um futuro Estado palestino, mas para Israel.
É preciso ter honestidade intelectual e reconhecer que nem todos os males da região são causados por Israel. Para obter paz e prosperidade, será preciso buscar os verdadeiros culpados.
POR SAMUEL FELDBERG
Samuel Feldberg é graduado em Ciência Política e História pela Universidade de Tel Aviv; Doutor em Ciência Política (USP) e pesquisador do Centro Moshe Dayan da Universidade de Tel Aviv
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Fonte: https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/4103136/jewish/Mentiras-no-Trazem-Paz-Nem-Justia.htm
segunda-feira, 30 de julho de 2018
sexta-feira, 20 de julho de 2018
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Lag Baômer
Lag Baômer
33 do Ômer
Lag BaÔmer é um dia festivo no Calendário Judaico, celebrando o aniversário de falecimento do grande sábio Rabi Shimon Bar Yochai, autor do Zôhar. Outro evento também é comemorado: nas semanas entre Pêssach e Shavuot houve uma praga entre os alunos do grande sábio Rabi Akiva. Em Lag BaÔmer as mortes cessaram. Clique aqui para mais informações...
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O que é Lag Baomer?
O que é Lag Baomer?
Lag BaOmer, o 33º dia da contagem de Omer é um dia festivo no calendário judaico.
É comemorado com passeios em que as crianças brincam com arcos e flechas, fogueiras e desfiles. Muitos visitam o lugar de repouso (em Meron, norte de Israel) do grande sábio e místico Rabi Shimon bar Yochai, nessa data que marca o seu falecimento celebrada com muita alegria.
É comemorado com passeios em que as crianças brincam com arcos e flechas, fogueiras e desfiles. Muitos visitam o lugar de repouso (em Meron, norte de Israel) do grande sábio e místico Rabi Shimon bar Yochai, nessa data que marca o seu falecimento celebrada com muita alegria.
O que significa
Lag BaOmer é comemorado no dia 18 do mês de Iyar. A palavra "Lag" é composta pelas letras hebraicas lamed (ל) e gimel (ג), que juntas possuem o valor numérico de 33. "Baomer" significa "do Omer". O Omer é o período de contagem que começa no segundo dia de Pêssach e culmina com o feriado de Shavuot, após 4 dias da contagem do Omer.
O que estamos comemorando
Rabi Shimon bar Yochai, que viveu no segundo século da Era Comum, foi o primeiro a ensinar publicamente a dimensão mística da Torá conhecida como a Cabala, e é o autor do texto clássico da Cabala, o Zohar. No dia de sua morte, Rabi Shimon instruiu seus discípulos a marcar a data como "o dia da minha alegria".
Os mestres chassídicos explicam que o dia final da vida terrena de um homem justo marca o ponto em que todas as suas ações, ensinamentos e obras alcançam sua perfeição culminante e o zênite de seu impacto sobre nossas vidas. Assim, cada Lag BaOmer, celebramos a vida do Rabino Shimon e a revelação da alma esotérica da Torá.
Lag BaOmer também comemora outro evento alegre. O Talmud relata que, nas semanas entre as festas de Pêssach e Shavuot, uma praga recaiu sobre os discípulos do grande sábio Rabi Akiva, "porque eles não agiam respeitosamente uns com os outros". Estas semanas são, portanto, observadas como um período de de luto, com várias atividades alegres proscritas pela lei e por costumes. Em Lag Baomer as mortes cessaram. Assim, Lag BaOmer também celebra o amor e respeito que deve-se nutrir ao próximo (ahavat Yisrael).
Como Lag BaOmer é Celebrado
- Uma vez que este é o dia de alegria de Rabi Shimon Bar Yochai, há grandes festas em Meron, no norte de Israel, onde ele está enterrado. Dezenas de milhares de peregrinos vêm a Meron de todos os cantos do mundo para juntos celebrarem a festa com fogueiras e danças alegres.
- Em todo o mundo, é costume fazer passeios ao ar livre. Durante estes passeios, é costume brincar com arcos e flechas.
- As práticas de luto que vigoram no período do Omer são canceladas nesse dia: as pessoas cantam e dançam, meninos que completaram três anos durante o período do Omer, mas que não tiveram seu primeiro corte de cabelo devido às leis de luto, muitas vezes o fazem em Meron nessa data; casamentos também podem ser realizados. Fogueiras são acesas lembrando a luz revelada da parte oculta da Torá, reconhecendo o espírito ardente dos ensinamentos místicos de Rabi Shimon bar Yochai. A alfarroba (que milagrosamente sustentou Rabi Shimon e seu filho quando eles estavam escondidos dos romanos na caverna) e ovos (um sinal de luto) são ingeridos nessa ocasião.
Desfiles de Lag Baomer
Começando na década de 1950, o sétimo Lubavitcher Rebe, rabino Menachem Mendel Schneerson, incentivou as crianças judias a participarem de grandes desfiles, paradas, de Lag Baomer como um incentivo a união e ao orgulho judaico. Em frente à sede mundial de Lubavitch, no Brooklyn, Nova York, os desfiles atraíram - e ainda atraem - milhares de crianças de todas as esferas.
Em 1980, o Rebe deu instruções de que os desfiles de Lag BaOmer e as manifestações infantis deveriam acontecer não só em Nova York, mas em todo o mundo, especialmente em Israel. Milhares de crianças participaram de dezenas de celebrações naquele ano. Até hoje Chabad organiza centenas de desfiles de Lag BaOmer ao redor do mundo a cada ano.
Sefira Ross is a freelance designer and illustrator whose original creations grace many Chabad.org pages. Residing in Seattle, Washington, her days are spent between multitasking illustrations and being a mom.
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Fonte: https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/3669262/jewish/O-que-Lag-Baomer.htm
What Is Lag BaOmer?
What Is Lag BaOmer?
Lag BaOmer, the 33rd day of the Omer count—this year, May 3, 2018—is a festive day on the Jewish calendar. It is celebrated with outings (on which children traditionally play with bows and arrows), bonfires, parades and other joyous events. Many visit the resting place (in Meron, northern Israel) of the great sage and mystic Rabbi Shimon bar Yochai, the anniversary of whose passing is on this day.
What It Means
Lag BaOmer is always on the 18th day of the month of Iyar. So what’s up with the name? The word “Lag” is made of of the Hebrew letters lamed (ל) and gimel (ג), which together have the numerical value of 33. “BaOmer” means “of the Omer.” The Omer is the counting period that begins on the second day of Passover and culminates with the holiday of Shavuot, following day 49.
Hence Lag BaOmer is the 33rd day of the Omer count, which coincides with 18 Iyar. What happened on 18 Iyar that’s worth celebrating?
What We Are Celebrating
Rabbi Shimon bar Yochai, who lived in the second century of the Common Era, was the first to publicly teach the mystical dimension of the Torah known as the Kabbalah, and is the author of the classic text of Kabbalah, the Zohar. On the day of his passing, Rabbi Shimon instructed his disciples to mark the date as “the day of my joy.”
The chassidic masters explain that the final day of a righteous person’s earthly life marks the point at which all their deeds, teachings and work achieve their culminating perfection and the zenith of their impact upon our lives. So each Lag BaOmer, we celebrate Rabbi Shimon’s life and the revelation of the esoteric soul of Torah.
Lag BaOmer also commemorates another joyous event. The Talmud relates that in the weeks between the Jewish holidays of Passover and Shavuot, a plague raged among the disciples of the great sage Rabbi Akiva (teacher of Rabbi Shimon bar Yochai), “because they did not act respectfully towards each other.” These weeks are therefore observed as a period of mourning, with various joyous activities proscribed by law and custom. On Lag BaOmer the deaths ceased. Thus, Lag BaOmer also carries the theme of loving and respecting one’s fellow (ahavat Yisrael).
How Is Lag BaOmer Celebrated
- Since this is the day of joy of Rabbi Shimon bar Yochai, there are major festivities in Meron, the mountain village in northern Israel where he is buried, with tens of thousands of pilgrims pouring in from all corners of the world to rejoice together in unity. Read more about Meron.
- All over the world, it is customary to spend the day outside, enjoying the natural beauty of G‑d’s world. During these outings, it is customary to play with bows and arrows. Read about the reason for the bow and arrow here.
- The mourning practices of the Omer period (see above) are lifted for this day. As a result:
- music is playing and people are singing and dancing with abandon.
- little boys who turned three during the Omer period but did not have their first haircut (upsheren) due to the mourning laws, have them today, often at Meron.
- weddings are held.
- Recognizing the fiery spirit of the mystical teachings that are celebrated today, bonfires are kindled. Get some friends (and a guitar) together, and it becomes a wonderful opportunity for singing, sharing and enjoying each other’s camaraderie.
- Customary foods for the day include carob (which miraculously sustained Rabbi Shimon and his son when they were hiding from the Romans) and eggs (a sign of mourning).
Lag BaOmer Parades
Beginning in the 1950s, the seventh Lubavitcher Rebbe, Rabbi Menachem Mendel Schneerson, encouraged Jewish children to join together in grand Lag BaOmer parades as a show of Jewish unity and pride. Held in front of the Lubavitch World Headquarters in Brooklyn, New York, the parades attracted—and still attract—thousands of children from all walks of life.
In 1980 the Rebbe gave instructions that Lag BaOmer parades and children’s rallies should take place not only in New York, but across the world, especially in Israel. Thousands of children participated in the tens of rallies that took place that year, and to this day, Chabad organizes hundreds of Lag BaOmer parades around the world every year.
Links for More on Lag BaOmer
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Fonte: https://www.chabad.org/library/article_cdo/aid/679300/jewish/What-Is-Lag-BaOmer.htm
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